Sou muito desconfiada de mim. Sempre me coloco em dúvida, se sou capaz ou não de agir ou pensar determinada coisa. O que tira meus questionamentos é a escuta. Escutar pessoas, ideias: um baita consolo. Aparentemente, parece uma preocupação demasiada com a opinião dos outros. Não, não falo desse aspecto, mas sim, do diálogo correspondido.
Será que meu trabalho interfere na vida de outras pessoas? Uma crítica ou sugestão sinalizam a importância do que faço. Será que sou uma pessoa legal? Um elogio natural motiva. Vejo muita gente reclamando de tristeza, solidão, insegurança. Mas não aceitam um abraço, confundem simpatia com fingimento; pois não acreditam em bondade. Depois, passam o resto da vida ouvindo apenas o barulho do vento e não sabem o motivo.
Fiz esse textículo (já que o outro testículo não posso e nem pretendo ter)por várias razões. Um, para motivar o povo a acreditar mais em si prórpio, e acreditar que no seu livro da sua vida há espaço para mais personagens legais além de você. Mesmo que esses sejam esquisitos, falantes, atrapalhados ou de aparência feia. E outro, motivar-me a acreditar em tudo isso que eu escrevi. A verdadeira auto-ajuda!